Os patrões propõem-se, em estado de luta, ganhar mais.
Os operários também.
E tiranizam-se, alternativamente.
Nas épocas de excesso de mão-de-obra, os patrões abusam dos operários.
Nas épocas de excesso de mão-de-obra ou quando as organizações operárias são muito fortes, os operários abusam dos patrões.
Nem os patrões nem os operários se dão conta desta verdade: uns e outros são cooperadores na obra conjunta da PRODUÇÃO NACIONAL. Não pensando na produção nacional, mas apenas no interesse ou ambição de cada classe, acabam por destruir-se e arruinar-se uns aos outros."
Extraído do II Ponto da Norma Programática da Falange
Este texto, escrito em 1934, é de uma actualidade impressionante, sobretudo nestes tempos que correm.