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17 de jan. de 2012

Pormenores do Reino do Avental 1

Temos ouvido dizer nos últimos dias que a Maçonaria foi sempre uma instituição de livre debate de cultura e ideias, e que nunca foi contra a liberdade religiosa... tretas como todos nós sabemos...
Curiosamente, em finais de Outubro último estive uns dias na capital e como bom necroturista que sou (não, não se espantem porque o necroturismo não é uma anormalidade, até já existem cemitérios como é o caso dos Prazeres e o de Agramonte no Porto que já dispõem de roteiro turistico próprio...) ao dar as minhas voltas pelo Alto de S. João, deparei-me, entre as mais diversas tumbas que ostentavam simbolos maçónicos, com esta em que um senhor que em vida esteve ligado aos amigos do compasso e do esquadro, não quis deixar de colocar no seu epitáfio de que foi "o mais audaz e denodado inimigo da Companhia de Jesus". (recorde-se que uma das primeiras medidas da I República foi precisamente a ordem e feroz perseguição dos jesuitas).
Portanto, eis aqui mais uma prova sobre o importante papel desempenhado outrora e pelos vistos também hoje na vida pública.
Quem sou eu para contradizer alguém que por natureza foi contra a liberdade religiosa, mesmo depois do silenciondo tumulo?!?
OBS: Aguardem mais pormenores...