Deixo-vos hoje a obra "Homenagem a Amália", uma interessante selecção de fados imortalizados pela nossa grande Diva, numa obra com arranjos do Capitão Silvio Pleno, executada pela Banda da Sociedade Filarmónica Galveense da qual é maestro titular.
"Em 1904, declarou São Pio X a Theodor Herzl, o fundador do movimento sionista: “Nós não poderemos impedir os judeus de ir para Jerusalém, mas não poderemos jamais encorajá-los. O solo de Jerusalém nem sempre foi sagrado, mas foi santificado pela vida de Jesus. Os judeus não reconheceram Nosso Senhor e não poderemos então reconhecer o povo judeu. Non possumus” (São Pio X, 25 de janeiro de 1904, Cidade do Vaticano).
Após São Pio X, escreveu o Papa Bento XV: “Os judeus não têm nenhum direito à soberania sobre a Terra Santa” (nota na margem da declaração de Belfort, 1917).
Já Pio XII, ante a iminente ou já concretizada criação do estado de Israel, interveio diversas vezes para assegurar a preservação dos Lugares Santos e o livre acesso dos fiéis católicos a eles (cf., por exemplo, Auspicia Quaedam, de 1 maio de 1948, ou Redemptoris nostri , de 15 de abril de 1949).
Insista-se: esta posição da Igreja pré-conciliar (ou seja, a do Magistério que comprometia sua infalibilidade) tem uma premissa teológica tão complexa quão generosa acerca da história santa e do povo judeu, esse povo de que pela carne descendeu Nosso Senhor Jesus Cristo e de cuja conversão a Ele depende o desfecho da história humana sobre a terra."
"Desviou-se a nossa constituição do tipo corrente das constituições europeias do século XIX, em que o Chefe do Estado aparentemente era tudo e realmente era nada, a não ser figura decorativa das solenidades oficiais e o sancionador de deliberações e actos de que não tinha iniciativa nem o comando (...).
A um presidente decorativo e inerte a Constituição substituiu o verdadeiro Chefe do Estado, guia activo da Nação, responsável pelos seus destinos."
Como muitos sabem, a Severa foi uma lendária fadista da Lisboa do séc. XIX cuja vida inspirou o primeiro filme sonoro feito em Portugal sob a direcção de Leitão de Barros nos inícios da década de 30, cabendo a composição da banda sonora ao já na altura célebre maestro Frederico de Freitas, que escreveu a obra para orquestra cuja transcrição para banda é aqui executada pela Banda da Sociedade Filarmónica Recreativa de Pêro Pinheiro - Sintra, dirigida pelo maestro João Aires. Uma obra de grande beleza que hoje, infelizmente, é cada vez menos executada pelas nossas bandas de música. Deliciem-se...
"Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra. E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho."